Saturday, November 24, 2007

Medusas brilhantes




Fotografia tirada no escuro a uma medusa bioluminescente (Atolla sp.) por E. Widder.


http://www.youtube.com/watch?v=CG7Cf2EgJq4


Vídeo de medusa em que se pode ver a sua fantástica luz.

Fonte: http://oceanexplorer.noaa.gov/explorations/05deepscope/background/eyeinsea/eyeinsea.html


Saturday, November 17, 2007

Phosphaenopterus metzneri !!






Esta espécie é muito rara a nível mundial, sendo conhecida em Portugal até agora, apenas na Serra de S. Mamede e na Serra do Marvão.
A foto acima foi tirada no mesmo local onde foi encontrado o P. metzneri.

Não existe qualquer descrição sobre o tipo de habitat em que esta espécie é encontrada, por isso e como já tive a felicidade de encontrar uma larva (e nunca se fez uma menção sobre o habitat e a luminosidade das larvas desta espécie), vou então fazer uma primeira e muito resumida (para já) descrição do achado: Foi numa noite estrelada de Julho de 2007, que na margem de um ribeiro local, por entre folhas caídas de choupo, vi uma larva de Phosphaenopterus metzneri a luzir (pouco depois da meia-noite).
A vegetação local é constituída por choupos (Populus sp), silvas (Rubus fruticosus), fetos-comuns (Pteridium aquilinum), entre outras plantas.
Os pulsares luminosos da larva apresentam uma côr verde intensa e são algo semelhantes aos da espécie Phosphaenus hemipterus.




Monday, November 12, 2007

Mar brilhante!




Como se pode ver nesta imagem de satélite, onde a noite já está a cair, (as luzes das cidades já são visíveis do espaço, assim como no canto inferior esquerdo... O mar!). Este fenómeno para ser visível a esta distância é porque tem dimensões colossais (até centenas de kms!).

Existem mais locais do mundo onde isto já foi observado como em Porto Rico, na Califórnia, em Portugal (na baía de Sesimbra e nos Açores, por exemplo), e aqui nesta imagem, no Índico, mais perto da costa da Somália.

Certos seres microscópicos bioluminescentes têm uma explosão populacional sempre que condições muito particulares de temperatura, salinidade, nutrientes e oxigénio coincidem.

link:http://www.lifesci.ucsb.edu/~biolum/organism/milkysea.html


O insólito revela-se!




Existe um peixe mistério (Aristostomias sp.), nas profundezas do mar, que utiliza luzes de côres diferentes (azul, verde e vermelha). Possue pequenos fotóforos vermelhos que iluminam várias partes do corpo, como se de uma constelação de estrelas vermelhas se tratasse. Não se sabe o porquê da luz vermelha, quando no fundo do mar a luz verde-azul é que a penetra mais na água e por isso é das mais vulgarmente utilizadas. Pensa-se que utiliza a luz vermelha ( que está situada junto ao olho) para utilizar um campo visual que não é usado pelas suas presas e assim poder vê-las sem ser visto. Mas numa análise ao olho deste peixe, revelou que afinal ele apenas capta a luz verde-azul. Assim foi possível constar que este peixe tem uma molécula no olho, qual pigmento de antena, que tal como a clorofila absorve a energia da luz vermelha, transferindo assim essa energia para os pigmentos visuais, apenas sensíveis à luz verde e azul e sendo assim utilizável pelo peixe. Com isto o peixe luminoso apresenta luz vermelha (invisível para as suas presas) mas no seu olho converte-a em azul tornando-se as presas visíveis para si! As semelhanças com a clorofila, são interessantes: estas moléculas não só absorvem energia dos fotóns como até são derivadas da clorofila.
Existem mais espécies de peixes a utilizarem luz vermelha de forma semelhante e várias estão presentes nos mares Portugueses.




Link: http://www.lifesci.ucsb.edu/~biolum/

Peixe brilhante



Peixe luminoso de profundidade (Melanostomias sp.).
Este género, está presente em Portugal.


Friday, November 09, 2007

A famosa lula vagalume



Aqui vê-se um exemplar a apagar as suas luzes, embora as luzes das ponta dos tentáculos quais lanternas ainda se mantêm acesas.



Aqui pode-se a ver um exemplar a utilizar quase em pleno as suas espantosas capacidades luminosas!


Monday, November 05, 2007

Poluição luminosa

O excesso de poluição artificial luminosa em algumas regiões urbanas e semi-urbanas, impede numerosos fenómenos naturais de ocorrerem ou de se tornarem visíveis. Entre os quais, vaga lumes,  estrelas e auroras boreais...