Sunday, June 07, 2020


No nosso projeto já fizemos resgate de árvores e arbustos autótones, de anfíbios e de pirilampos, porque os mesmos estavam situados em locais que iriam sofrer alterações drásticas (construção para o caso da flora autótone e dos anfíbios) ou porque a subsistência nesses locais era claramente impossível (devido a construção e excesso de luz artificial, para o caso dos pirilampos).
Tencionamos estender ações de resgate a mais animais.
Durante esse processo, também resgatámos alguns caracóis.
Os caracóis, têm um papel fundamental a desempenhar nos ecossistemas e na saúde do nosso planeta e diariamente, muitas espécies perdem habitat para as atividades humanas.
Algumas espécies, tidas como mais comuns, poderão estar a perder variedade genética.
A apanha destes animais, para consumo humano, deverá ser feita de forma consciente e sustentável.
Este mês (Junho de 2020), foi possível resgatar alguns caracóis na Vila de Oeiras, de um terreno que ia ser destinado a construção (com a devida autorização dos donos). 
Estes caracóis, irão ser soltos em locais apropriados dentro de zonas protegidas na mesma região (ou arredores).
Alguns destes locais, sofreram um decréscimo das suas populações de caracóis, mas a vegetação encontra-se agora em recuperação, pelo que acreditamos que estas libertações sejam benéficas.

Alguns dos caracóis resgatados:























Fêmea de Lamprohiza paulinoi fotografada na Serra de Aire  no dia 25 de Maio de 2020:





Larva de Nyctophila reichii (?) fotografada no dia 27 de Maio de 2020, em Sintra: 








Lampyris noctiluca do Noroeste de Portugal




Nicole Viana, fotografou uma fêmea que identificámos como Lampyris noctiluca em Viana do Castelo, no dia 24 de Maio de 2020 (http://www.cmia-viana-castelo.pt/bioregisto/lampyris-noctiluca):









 Vera Ferreira enviou-nos uma fotografia de um pirilampo tirada na Maia (Porto), no dia 27 de Junho de 2017 que identificámos como Lampyris noctiluca:







Em 26 de Junho de 2007, Luís Bravo Pereira, tirou uma fotografia a uma muito provável fêmea desta espécie, em Oliveira do Douro (Porto):








No Noroeste de Portugal, temos conhecimento que esta espécie ocorre pelo menos também dentro e fora do Parque Biológico de Gaia (em diferentes localidades situadas em Avintes) e em Esposende.

Muito provavelmente, a Lampyris noctiluca deverá estar presente em mais zonas do Noroeste de Portugal.