Tuesday, February 16, 2010

Chauliodus sloani





Ainda que com as luzes «desligadas», consegue-se admirar fotóforos de diferentes côres (com especial incidência do vermelho, verde e amarelo), indicam-nos o verdadeiro potencial luminoso deste peixe (inclusive o fotóforo que produz luz roxa, debaixo do olho).

Em http://www.photoshelter.com/c/solvinzankl/gallery-img-show/Deep-Sea-plankton-anglerfish-creatures-Tiefsee-Plankton-Tiefseeanglerfisch/G0000Sxr161Ocark/?_bqG=12&_bqH=eJzzDLF0sgxzjSxN0fazNPHJLPMudItMrfLXzsm3sjI0MLCyco_3dLF1NwCC4IoiQzND_.TEomw1d894d0cfH9egSGzSAFbxGY4-


Saturday, February 13, 2010

Bioluminescência roxa existe? Sim!

http://members.fortunecity.com/anemaw/viperfish.htm

Chauliodus sloani é um peixe fora do vulgar.
Nas profundidades oceânicas evidencia luzes de côres diferentes: luz roxa assim como também luzes vermelhas (e possivelmente luzes de mais côres ( ver foto))!
Mais espécies foram observadas com luzes de côres diferentes, nos mares, mas a luz roxa tem referências praticamente inexistentes. Teorizo a hipótese de terem o mesmo papel que as luzes rubi ou vermelhas do género Melanostomias, em que o peixe utiliza luzes especiais para detetar presas sem ser detectado, pois alguns organismos no oceano, não detetam luzes de côr vermelha, e possivelmente também não detetam a luz rosa ou roxa.
Esta espécie (Chauliodus sloani) encontra-se em alguns países, tal como Portugal.


A já mais conhecida Enguia Pelicano (Eurypharynx pelecanoides), que também existe no nosso país, possivelmente exibe bioluminescência rosa na ponta da sua longa cauda. Também aparentemente alterna a sua luz rosa com bioluminescência vermelha.
Mais espécies são conhecidas por possuir luzes de côres diferentes, nos oceanos, de cujo número exato é impossível, com os meios que se possue, de obter estimativas exatas.
Mais de 95% dos oceanos são inexplorados na sua zona superficial e cerca de 4% é adicionado a esse valor, se formos mais para o fundo, que é onde a esmagadora maioria da vida bioluminescente subsiste.
Condições constantes de escuridão, nutrientes e temperatura, durante vários milhões de anos, possibilitaram a expansão da diversidade, das dimensões e das côres da bioluminescência marinha.
Algumas espécies de peixes exibem centenas de luzes ao longo do corpo, estendendo-se até aos olhos e palato.
Em algumas espécies, os inúmeros fotóforos, adquirem uma beleza extraordinária, fazendo várias combinações de luzes.
Certas espécies abrem e fecham as luzes de forma coordenada e alternada, outras, usam-nas de forma mais constante e permanente.