O projeto Lightalive organizou este ano, várias visitas de campo públicas, mas decidimos relatar apenas quatro dessas voltas:
Na pitoresca Aldeia da Mata Pequena, o projeto Lightalive realizou este ano, duas saídas noturnas (nos dias 25 de Maio e 8 de Junho).
Antes das caminhadas propriamente ditas, foi feita uma apresentação sobre os seres luminosos da Mata Pequena e sobre a bioluminescência em Portugal (distribuição, ecologia e conservação).
Com as condições meteorológicas bastante favoráveis (em ambas as datas), foi possível usufruir plenamente dos percursos maravilhosos da Mata Pequena, nos quais participaram pessoas de diferentes faixas etárias e países.
Os pirilampos não faltaram e como já tem sido hábito, brilharam durante todas as caminhadas enchendo de magia e encanto todos os visitantes.
Uma passagem...
Vale junto ao aldeamento
Uma fêmea de Lamprohiza brilha ao ser tocada
Foi debaixo de uma brilhante lua, e ao som de vários grilos, que se desenrolou a caminhada noturna deste ano, na Reserva Lightalive da Biovila.
Se o evento do ano passado, tinha reunido um número surpreendente de participantes, este ano, não ficou nada atrás...
Antes da caminhada, foi dada a cada um, a oportunidade de colocar questões sobre o misterioso mundo da bioluminescência e sobre o que poderiam ver.
Com a curiosidade bem alimentada, e com as lanternas apagadas, todos partiram em relativo silêncio...
Os pirilampos demoraram a aparecer (tal como no ano passado), o que deixou todos surpreendidos, pois já havia quem achasse, que não se ia ver nada...
Mas assim que começaram a aparecer, foram vários os que se juntaram e que alegraram bastante o ambiente de mais uma maravilhosa noite, passada na Serra da Arrábida.
Já perto do destino...
A Biovilla organiza várias atividades
Valeu a pena esperar pelos pirilampos da Biovilla
No dia 13 de Julho, a convite da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, tivemos o gosto de coordeenar uma saída de campo noturna, para procurar por pirilampos na Ecopista do Montado.
Soube, pouco tempo depois de chegar, que haviam participantes adultos, que nunca tinham visto um pirilampo...Nada que me surpreenda!
Após esclarecidas algumas dúvidas sobre pirilampos e outros seres vivos que produzem luz, ainda não era de noite, e já a caminhada se iniciava.
A noite estava bem quente e uma autêntica banda sonora de diferentes animais, regalava os participantes.
Será que iamos ver alguma coisa? Muitos falavam da seca no Alentejo, e do calor que se sentia, mas não demorou muito até se avistar o primeiro pirilampo e ainda havia luz do dia no horizonte...
A primeira a ver a luz esmeralda de uma fêmea de Lampyris, foi uma menina de 10 anos, o que deixou todos encantados...
Depois, foram encontrados mais alguns pirilampos, aqui e acolá, ainda que não sendo muito numerosos, sempre tornaram a volta repleta de surpresas.
Alguns participantes deste evento
Uma breve paragem
Machos de Lampyris sp.
Fêmea de Lampyris sp.
Luz de fêmea de Lampyris sp.
Este ano, juntámos algumas famílias que queriam realizar uma caminhada noturna em Sintra, para ver pirilampos.
Tendo em conta, as dificuldades que tivemos em encontrar uma data que fosse conveniente a todos
(e porque queriam fazer o percurso em conjunto), o evento acabou por se realizar apenas a 22 de Julho.
Quando já estávamos a apenas cerca de 1 km da Serra, nada fazia adivinhar que no topo da Serra, estaria a chover, pois cá embaixo, o tempo estava ensolarado...
Mas enquanto subíamos, podiamos já ver o famoso capacete de nevoeiro, a formar-se no topo da Serra...
Após um breve mas agradável piquenique, aguardámos pela noite, mas como estava nevoeiro e começou a pingar com alguma intensidade, alguns já pensavam que não seria boa ideia fazer a observação dos pirilampos naquela noite...
Mas depressa mudariam de ideias, porque assim que começou a escurecer, vários pirilampos se aglomeraram e encheram de encanto todos os visitantes.
Na atmosfera mística típica de muitas noites sintrenses, além dos luzes vivas que relampejavam em vôo e entre a vegetação, algumas pareciam repousar no chão húmido e atapetado de folhas e musgo...
O participante,mais novo, de 4 anos, reconheceu uma luz que era diferente das outras...Um pirilampo bébé ainda no estado larvar!
O participante,mais novo, de 4 anos, reconheceu uma luz que era diferente das outras...Um pirilampo bébé ainda no estado larvar!
O pai e a mãe, viram uma luz alaranjada a emergir do chão da floresta: um adulto, ainda a surgir das profundezas misteriosas da Serra!
Com pesar e porque já ficava tarde, tivemos que deixar este inesquecível mundo perdido e voltar de novo para casa.
No interior da floresta
Um microcosmos de surpresas
Uma luz viva surge das profundezas da Serra
Luciola sp.