O ano de 2016, ficou marcado por algumas saídas de campo (abertas ao público), com uma adesão enorme (chegando ao limite de inscrições em todas as saídas) e pelo grande número de novas localidades a adicionar à distribuição que é correntemente conhecida para várias espécies de pirilampos.
Algumas espécies que apresentam uma distribuição restrita, viram também a sua área de ocorrência (conhecida) aumentada. E existem exemplares de escaravelhos luminosos, que ainda estão por identificar.
Não se registou uma variação drástica no numero de pirilampos avistados em 2016, em relação ao ano anterior (2015). Alguns locais registaram grandes aglomerações de pirilampos (mais do que o normal), enquanto outros, registaram um pequeno decréscimo. Os cogumelos luminosos, também receberam novas referências, assim como o leque de espécies luminosas conhecidas no nosso país, se tornou mais amplo. O mesmo se passou para as centopeias luminosas (mais um género descrito como bioluminescente (no nosso país) e mais uma localidade a juntar às anteriores).
Também ainda vão aparecendo descrições de bioluminescência marinha.
Apesar de ser pleno inverno, foram ainda assim conseguidos, dezenas de registos, para o primeiro mês do ano de 2017...
Resta saber o que nos reservam os restantes meses deste ano...
Continuo sempre à espera de novos relatos, por isso continuem a enviar avistamentos ou o que quiserem partilhar sobre o tema, já sabem, podem deixar as vossas observação na secção dos comentários ou então podem enviar mensagens diretamente para o meu email: livinglightfestival@gmail.com
Um grande obrigado a todos, que colaboraram e colaboram com esta investigação e iniciativa!
Macho e fêmea de Lamprohiza paulinoi (Miranda do Douro)