Uma das espécies reportadas é a Lamprohiza paulinoi:
Fotografados no vale do Tua (em 2015), por um dos nossos colaboradores (Luis Guilherme Sousa), vários machos desta espécie (e não só...), sentem-se atraídos por uma fêmea e disputam entre si o direito ao acasalamento.
ReplyDeleteGrande diferença entre machos e fêmea!
Também brilham de maneira distinta?
ReplyDeleteCreio que já vi uma fêmea de Lamprohiza na propriedade de uma amiga (há uma semana, sensivelmente)... Como vou lá de novo, posso tentar fazer a confirmação.
Brilhava bastante (uma luz fixa).
Não fazia vento, estava uma noite amena e a zona era bem escura e verdejante (com muitos fetos).
ReplyDeleteBela foto.
Luzes fixas já vi, mas não sei qual a espécie que as produzia. Vou prestar mais atenção.
ReplyDeleteObrigado Rita e Geog M. !
Em relação às diferenças na bioluminescência produzida por machos e fêmeas de Lamprohiza paulinoi, pode-se dizer assim de forma resumida, que os machos carecem das duas grandes barras luminosas nos últimos segmentos abdominais, com as quais as fêmeas nos brindam aquela luz fixa e forte. Todas as restantes luzes (pontos luminosos laterais), são produzidas por ambos os sexos. Claro que também há uma diferença comportamental: os machos por vezes voam com as suas luzes acesas de forma permanente, enquanto as fêmeas não voam e portanto apenas brilham poisadas. Outra grande diferença, é que as fêmeas brilham sobretudo para atrair o parceiro, não tanto para afugentar potenciais inimigos (embora também o façam), tal como tem sido reportado nos machos.
ReplyDeleteBoa foto, também gostei.
Já vi alguns pirilampos por aqui e já lhe enviei uma descrição.
Obrigada.
ReplyDeleteObrigada, pela explicação!
Muito interessante!
E entretanto já fui à propriedade da minha amiga e vi 2 Lamprohizas fêmeas, desta vez!
ReplyDeleteVou enviar-lhe as fotos.
ReplyDeleteObrigado, Rita, pelas fotos.
Tratam-se de uns belos exemplares de Lamprohiza paulinoi.
ReplyDeleteObrigada pela identificação!
Confesso que estava à espera que fossem desta espécie.
ReplyDeleteTem recebido muitos relatos de avistamentos?
ReplyDeleteOlá Rita
Sim, bastantes!
Obrigado pela tua participação
ReplyDeleteOlhando para o guia, creio que as espécies de luz fixa que eu via, eram Nyctophila reichii.
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ReplyDeletePedro Maurício, relatou-nos o seguinte (desde Torres Novas (a 16 de Maio)): «Hoje a noite, pelo menos por aqui está bem iluminada por centenas de pirilampos a sobrevoar os terrenos, eles estão quase sempre estáticos, e quando se deslocam fazem no lentamente.»
ReplyDeleteObrigado, Tânia, pelo email!
Depois, eu gostaria de colocar os nomes dos colaboradores (e suas respetivas localidades) no meu próximo artigo científico (isto é, se quiserem e concordarem, claro).
Obrigado.
ReplyDeletePode contar comigo!
ReplyDeleteE comigo também...
ReplyDeleteOk, obrigado.