A vegetação junto a duas linhas de água, vai ser reforçada com mais loureiros, salgueiros-brancos, amieiros e freixos, que entretanto foram plantados experimentalmente (tanto no local definitivo como em vasos e recipientes):
Foram, portanto, depois plantadas na Quinta de Óbidos.
O seu desenvolvimento vai ser monitorizado e tentativas serão feitas, para que não sofram com a seca do primeiro verão.
Na quinta também tem sido estimulada a utilização de stock local de plantas selvagens alimentícias, como acelgas, espinafres, ervilhacas, malvas, urtigas, espargos, etc...
Foram também construídos hibernáculos para invertebrados, como este em cima.
Durante o trabalho de campo, foi encontrada manta morta bioluminescente que deu origem a este cogumelo:
Na noite de 27 de Janeiro, além de várias larvas de Luciola, encontrei uma larva de Lamprohiza paulinoi com cerca de 2 cm de comprimento.
Serão alimentadas e depois soltas a uns metros de distância, num local mais seguro e já mais perto da data de emergência dos adultos, que é para aumentar as chances de sobrevivência.
No dia 1 de Fevereiro foi filmada uma larva de Lampyris: https://youtu.be/0v_r3maT42k?si=JfcX-ctJ3xs0q6d7
Uma larva de Lampyris foi também observada a tentar caçar um caracol Portugala inchoata a 9 de Fevereiro. (depois colocarei uma versão sem marca de água):
https://www.youtube.com/watch?v=6AvOq84F7wo
Q caracol para se defender até balouçou a concha lateralmente para ambos os lados, e a raspou no chão, para se livrar da larva.
Na noite de 22 de Fevereiro, centenas de larvas de Luciola foram avistadas ao longo de um percurso de cerca de 2 kms e algumas já eram de boas dimensões (muitas provavelmente irão tornar-se adultas este ano, e a intensidade luz produzida por alguns exemplares era razoável, podendo ser visíveis desde vários metros de distância.
Foi também avistada e capturada uma centopeia bioluminescente, cuja deteção se deveu à observação de uma pequena poça de muco luminoso produzido pela mesma. A luz , passados uns segundos apagou-.se.
Provavelmente foi uma reação defensiva, provocada pela vibração no solo criada pela minha aproximação involuntária ao local onde a centopeia se encontrava.
Não tive tempo para fotografar a luz, mas capturei o exemplar para fazer a identificação: