Este é um blog dedicado à bioluminescência de todo o mundo, mas com particular destaque a Portugal. Poesias, reportagens, imagens, descrições científicas é tudo bem vindo a este espaço.
Thursday, September 21, 2017
Em Espanha, mais precisamente na Catalunha, crianças oriundas de diferentes partes do mundo, participaram numa instalação artística, evocadora da beleza dos vaga lumes, indo desde a preparação das luzes, à sua instalação e posterior remoção.
Numerosas pessoas juntaram-se para ver o fenómeno luminoso, durante a noite.
https://www.youtube.com/watch?v=YVpDe2SdBGI
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Saturday, September 09, 2017
Documentário da BBC sobre bioluminescência, com David Attenborough:
https://www.youtube.com/watch?v=zPVJQuKe8pc
Cores da bioluminescência observada no documentário: verde, azul e amarelo.
Existem seres vivos a produzir mais cores, que penso que deviam ter referido, mas fora isso, está um documentário muito bom.
Aqui temos mais alguma variedade:
https://www.youtube.com/watch?v=G22zAFxHozA
Tuesday, August 15, 2017
For those that don´t understand Portuguese, there´s a «translate» option on the top part of your screen, (on the right side (where the website addresses usually appear written)), where you can opt to translate all the blog to English.
The automatically translated version usually is well understandable (though some text translations, may appear repeated).
Thanks, enjoy the place and feel free to comment in English, if you want.
Sunday, July 16, 2017
Blog sobre os vaga lumes (e outros seres luminosos) da Malásia:
https://malaysianfireflies.wordpress.com/
Com uma grande variedade de fotos, espécies, conhecimentos, reportagens... Espantoso!
Monday, June 05, 2017
Tuesday, May 30, 2017
Aconteceu a 20 de Maio...
Visita aos pirilampos do vulcão adormecido.
Foi numa noite quente, ao som dos grilos e dos rouxinóis, que se realizou uma iniciativa Aldeia da Mata Pequena/Projeto Lightalive.
Tudo começou com uma apresentação feita por mim sobre os pirilampos conhecidos da Mata Pequena e sobre o tema da bioluminescência.
Tudo começou com uma apresentação feita por mim sobre os pirilampos conhecidos da Mata Pequena e sobre o tema da bioluminescência.
Com a lotação esgotada, tanto pequenos como mais graúdos, participaram depois num percurso guiado, que começou pelo aldeamento da Mata Pequena até a um vulcão adormecido, que teve como base os locais onde se podem observar pirilampos, tendo sido ainda também abordados temas diversos relacionados com os pontos de interesse que se encontraram ao longo de todo o caminho.
Com uma brisa a ecoar misteriosamente nos montes, o espetáculo luminoso continuou pela noite dentro, mas os participantes humanos, ainda que heroicamente persistentes, foram-se rendendo ao cansaço e tiveram que retornar à pitoresca Aldeia da Mata Pequena, onde um pequeno «lanche» foi oferecido a todos os presentes.
Com uma brisa a ecoar misteriosamente nos montes, o espetáculo luminoso continuou pela noite dentro, mas os participantes humanos, ainda que heroicamente persistentes, foram-se rendendo ao cansaço e tiveram que retornar à pitoresca Aldeia da Mata Pequena, onde um pequeno «lanche» foi oferecido a todos os presentes.
Rua principal da Aldeia da Mata Pequena
Durante o dia...
Wednesday, May 24, 2017
Já viu algum pirilampo? Ou outro ser vivo luminoso?
Tenho recebido algumas informações de avistamentos de vaga lumes e de outras formas bioluminescentes. Mas relanço aqui o assunto. Quem tiver visto algum, por favor, envie-me um email, pm ou até um «comment».
Tente enviar uma resposta, que responda às seguintes questões:
1- Local e hora do avistamento (o mais pormenorizado que poder indicar, melhor).
2- Condições atmosféricas (se estava a chover, húmido, seco, calor ou outros...)
3- Condições de luminosidade do local (tinha iluminação artificial perto, longe ou nenhuma, se sim de que côr era a luz).
4-Que tipo de luz emitia o pirilampo? Côr? Piscava ou mantinha-se sempe acesa? Pulsares?
5- Em que habitat estava o pirilampo (floresta, campo, berma de caminho, etc...)? Diga-nos também se souber em que plantas o animal estava poisado ou a sobrevoar.
6- Por fim diga-nos o que é que o vaga lume estava a fazer? A comer, a acasalar, a descansar, a andar, ou a voar, etc...
As suas informações são muito importantes, pois muito pouco se sabe sobre estes animais misteriosos. Pode também dar um relato mais sintético sem responder a algumas das questões. Em muitos locais se assiste a diminuição notória dos seus números e assim se vai perdendo um dos maiores espetáculos da natureza.
Também temos interesse em outras formas de bioluminescência.
Para saber mais detalhes sobre o que poderá estar a encontrar, pode consultar livremente o nosso guia sobre os pirilampos de Portugal e mais algumas formas de bioluminescência em Portugal (que foram publicados já em Julho de 2014) em: Bioluminescência terrestre em Portugal, Guia dos pirilampos de Portugal e Bioluminescência marinha em Portugal.
Envie as informações de preferência por email para: livinglightfestival@gmail.com
Obrigado!!
Dorso de fêmea de Lamprohiza sp. (Coimbra)
Monday, May 22, 2017
Friday, May 19, 2017
Lamprohiza fotografada há 2 dias atrás
Por Jorge Morais (Bragança)
Este tipo de brilho (produzido junto à cabeça) pode ter um objetivo anti-predatório (dando a impressão de serem 2 grandes olhos). Este macho de Lamprohiza paulinoi, tinha mais luzes (que acendeu mais tarde) como é normal na espécie, mas quando foi exposto a ruídos, abriu estas 2 luzes (e muito tenuamente, uma das luzes atrás).
Monday, May 15, 2017
Primeiras fotos de sempre (!): Fêmea de Phosphaenopterus metzneri
Pela primeira vez, foi encontrada e fotografada a fêmea da espécie Phosphaenopterus metzneri.
A Ciência até então, desconhecia o seu aspeto.
Tem uma luminescência muito mais complexa e extensa do que a foto leva a crer (pois foi tirada com muita luz ambiente).
Melhores descrições e fotos serão feitas posteriormente.
Monday, April 24, 2017
E vai começar hoje um congresso internacional dedicado aos pirilampos, mais precisamente em Taipé (Taiwan): International Firefly Symposium 2017.
Um dos acontecimentos que levou à escolha de Taipé, para este evento, foi o da reintrodução de pirilampos no interior de alguns espaços verdes da capital Taiwanesa:
https://www.youtube.com/watch?v=wk7tYp4OROg&spfreload=5
Um documentário sobre as espécies de lampirídeos de Taiwan:
https://www.youtube.com/watch?v=wJIQpu89nYU&t=739s
Tuesday, March 28, 2017
Aparecem os primeiros pirilampos adultos de 2017
Aconteceu ontem (27/03), na Freguesia de Santa Maria de Belém.
Foram avistados 6 pirilampos adultos (3 machos e 3 fêmeas de Luciola lusitanica) e curiosamente, uma larva de Lampyris sp.
O género Lampyris tem uma distribuição bastante restrita, nesta região.
Em baixo, seguem-se 2 fotos tiradas por Nuno Cabrita, à espécie Luciola lusitanica.
Wednesday, February 01, 2017
O ano de 2016, ficou marcado por algumas saídas de campo (abertas ao público), com uma adesão enorme (chegando ao limite de inscrições em todas as saídas) e pelo grande número de novas localidades a adicionar à distribuição que é correntemente conhecida para várias espécies de pirilampos.
Algumas espécies que apresentam uma distribuição restrita, viram também a sua área de ocorrência (conhecida) aumentada. E existem exemplares de escaravelhos luminosos, que ainda estão por identificar.
Não se registou uma variação drástica no numero de pirilampos avistados em 2016, em relação ao ano anterior (2015). Alguns locais registaram grandes aglomerações de pirilampos (mais do que o normal), enquanto outros, registaram um pequeno decréscimo. Os cogumelos luminosos, também receberam novas referências, assim como o leque de espécies luminosas conhecidas no nosso país, se tornou mais amplo. O mesmo se passou para as centopeias luminosas (mais um género descrito como bioluminescente (no nosso país) e mais uma localidade a juntar às anteriores).
Também ainda vão aparecendo descrições de bioluminescência marinha.
Apesar de ser pleno inverno, foram ainda assim conseguidos, dezenas de registos, para o primeiro mês do ano de 2017...
Resta saber o que nos reservam os restantes meses deste ano...
Continuo sempre à espera de novos relatos, por isso continuem a enviar avistamentos ou o que quiserem partilhar sobre o tema, já sabem, podem deixar as vossas observação na secção dos comentários ou então podem enviar mensagens diretamente para o meu email: livinglightfestival@gmail.com
Um grande obrigado a todos, que colaboraram e colaboram com esta investigação e iniciativa!
Macho e fêmea de Lamprohiza paulinoi (Miranda do Douro)
Sunday, January 01, 2017
Para iniciar o ano de 2017, aqui vai um pequeno vídeo com dinoflagelados:
https://www.youtube.com/watch?v=n_u6pvnkO0k&feature=youtu.be
Existem 2 teorias sobre a razão pela qual dinoflagelados e vários crustáceos marinhos produzem luz.
Uma indica a hipótese de o fazerem para confundir os predadores (podendo até «cegá-los temporariamente e assim fugir, antes que estes recuperem) e a outra defende que a luz é produzida para iluminar o atacante e assim alertar potenciais predadores de maior tamanho sobre a presença do agressor, tornando este mais vulnerável por sua vez, a ataques (este tipo de defesa chama-se de «burglar alarm»).

Luz produzida por um camarão luminoso
Quando, por vezes, animais nadam em zonas com muitos dinoflagelados, vários milhares acendem em resposta, provocando o aparecimento de uma luz azul, que se pode manter por um bom tempo, caso a zona onde estão continue a ser «perturbada».
Em algumas praias, também se podem ver ondas iluminadas durante horas a fio, sobretudo na zona de rebentação, pois a simples movimentação da água, provoca várias explosões de luz nos dinoflagelados.
E boas notícias!
A área do Parque Marinho dos Açores aumentou (passa agora a ter 17 áreas protegidas):
Engloba pelo menos quase a totalidade do território marítimo dos Açores e uma área de cerca de 900.000 km2.
Existe a probabilidade desta enorme «reserva natural» aumentar (devido à reavaliação da área total da ZEE,portuguesa, que ainda se encontra em curso (mas a haver alguma alteração, será para o aumento desta área)). E gere inclusivamente algumas áreas limítrofes, que poderão ser futuramente incluídas na sua área, com o possível aumento da ZEE.
A sede do Parque Marinho dos Açores, fica na ilha do Faial.
E quais os objetivos principais do Parque Marinho dos Açores?
Conservar uma área de enorme biodiversidade, geodiversidade de grande importância estratégica para os Açores e para Portugal.
Sendo uma área muito rica em fenómenos de bioluminescência, é também uma notícia muito bem vinda, para o nosso projeto!
Wednesday, November 09, 2016
Tenho recebido observações oriundas de diferentes partes do país, em que várias formas de bioluminescência têm sido avistadas. Alguns testemunhos, são registos completamente novos para a região em causa.
Após um Verão longo, bastante quente e seco, o Outono, trouxe-nos elevados níveis de humidade, somados a temperaturas amenas, o que tem proporcionado condições muito boas, para a observação de bioluminescência.
Embaixo, está uma fotografia que tirei a uns cogumelos luminosos (Omphalotus olearius).
Pode clicar na imagem para ver a foto aumentada.
Penso que se trata da primeira fotografia à bioluminescência produzida por fungos, em Portugal.
Ao vivo a luz era mais evidente do que na fotografia, e mesmo assim os exemplares ainda não tinham alcançado o seu nível máximo de tamanho e de luminosidade e até estavam sujos com partículas de solo e húmus..
Coloquei o meu nome porque achei pertinente, decerto faltará fazer o mesmo a outras tantas fotografias de minha autoria, que tenho aqui no blog. O tempo de exposição precisa de ser maior, para captar mais detalhadamente a bioluminescência.
Para a próxima faz-se melhor!
Wednesday, September 14, 2016
Ilustração de peixe luminoso e boas novas
Malacosteus sp.
Boas notícias relativamente à utilização generalizada de luz LED no nosso país (a ser concretizada, claro):
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