Thursday, February 26, 2015

Uma alforreca luminosa (Atolla vanhoeffeni)



             




















Esta espécie está presente nos mares portugueses.


http://sites.biology.duke.edu/johnsenlab/research/index.html

Bioluminescência marinha em expansão


Investigadores do Museu de História Natural Americano, descobriram que nas profundidades abissais, diferentes grupos de peixes bioluminescentes, têm tido resultados diferentes, a nível da diversificação de espécies.
Certos grupos (como os do peixe-lanterna) ao adotarem novas formas de se iluminar, estão a tornar-se bem sucedidos no seu habitat e a aumentar o seu numero de espécies.

Mais aqui: http://www.natureworldnews.com/articles/6230/20140303/bioluminescence-in-deep-sea-fishes-breeds-species-diversity.htm








Ventre de peixe-lanterna



http://sites.biology.duke.edu/johnsenlab/research/index.html

Thursday, February 19, 2015

                           

                                         


Nova Iorque (USA): uma exposição foi realizada entre 2012 e 2013, onde foram exibidas réplicas de vários seres luminosos, como pirilampos, cogumelos e peixes, por exemplo.
Alguns dos fenómenos naturais reproduzidos, levavam-nos a ver os célebres pirilampos cavernícolas da Nova Zelândia e os mares profundos e escuros iluminados por alforrecas, peixes e outros seres marinhos bioluminescentes.
Algumas réplicas de vaga-lume atingiam as dimensões de uma criança, e era possível carregar num botão e optar por um ambiente mais escuro, para poder ver em mais detalhe as formas luminosas expostas nesta maravilhosa exposição realizada em Nova Iorque, pela primeira vez.

Mais detalhes aqui:

http://www.newscientist.com/blogs/culturelab/2012/04/luminous-life-on-show.html







Ontario (Canadá): A mesma exposição, realizou-se depois (Maio de 2014) mas desta vez no Canadá, onde foram expostos vários seres bioluminescentes que já tinham sido exibidos previamente nos Estados Unidos.
Tal como no seu vizinho do Sul, foi a primeira vez que tal tipo de exposição se realizou.

Mais aqui: http://metronews.ca/news/ottawa/1018966/museum-of-nature-has-fun-in-the-dark-with-bioluminescence/

Vale a pena recordar, que a primeira exposição dedicada ao tema geral da bioluminescência em Portugal, foi realizada em Setembro de 2013:

http://pirilampos-lightalive.blogspot.pt/2013_11_01_archive.html







Bactérias luminosas

Tuesday, February 17, 2015

Thursday, November 06, 2014

Florestas ganham ainda mais luz com o avançar do Outono!




Diferentes fases larvares de distintas espécies de pirilampos, têm sido observadas e documentadas em variadas partes do nosso país.
Elevados níveis de humidade e temperaturas amenas, têm proporcionado boas condições para a observação destes insetos luminosos.
Já tivemos registos de centenas de pirilampos em observações que duraram apenas cerca de 2 horas.


Friday, September 05, 2014



The 18th International Symposium on Bioluminescence and Chemiluminescence,
23-28 June 2014, Uppsala, Sweden













The International Firefly Symposium 2014





Pirilampos ajudam a salvar vidas humanas



https://www.youtube.com/watch?v=maSVceJqLG8

Não é apenas porque ajudam a regular os ciclos naturais, dos quais tanto precisamos para viver.
É que na Medicina, já estão a ser utilizados genes de pirilampo que fazem as células cancerosas brilhar, permitindo a sua deteção, mesmo em fases bastante iniciais, possibilitando assim que sejam feitos tratamentos anti-cancro de forma atempada, antes que a doença se espalhe pelo resto do corpo.

Em Portugal a aplicação da bioluminescência do pirilampo no estudo das doenças, começa a ganhar pernas, com uma iniciativa de um grupo científico de uma Universidade de Coimbra:

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=567:a-proteina-do-pirilampo&catid=3:artigos&Itemid=77



Sunday, August 03, 2014

Saturday, August 02, 2014




                                     Bioluminescência marinha (Foto de Geoff Spiby)



Centopeias bioluminescentes


Mapa simplificado da distribuição geográfica recente (segundo os últimos relatos confirmados), para bioluminescência observada em centopeias (géneros e espécies por identificar).

Saturday, July 26, 2014

Seja você mesmo um conservador da bioluminescência


Tendo a oportunidade de mudar, o que era uma quinta (da zona Oeste da Estremadura) de produção convencional para modo de produção biológico, a primeira coisa que fiz foi deixar, tanto a fauna como a flora locais, ter um papel relevante no futuro da propriedade.
Os seres bioluminescentes que já foram observados no terreno, têm aumentado de numero, desde que este tipo de gestão foi implementado na área. Iniciaram a colonização do terreno através das zonas laterais do terreno (onde a mecanização e o pulverizamento eram menos intensos). Com esta mudança, também o trator passa apenas a ser usado em situações extraordinárias.
O uso de luzes artificiais também tem sido restrito apenas ao necessário (apenas junto à habitação e de forma muito discreta) para evitar a perturbação dos ciclos naturais e do comportamento da fauna nocturna.
Em compensação, um viveiro com árvores nativas (loureiro, carvalho-cerquinho, medronheiro, sobreiro, entre outras), já foi iniciado.





2 anos depois de iniciar agricultura biológica, o solo
 finalmente começa a enriquecer a sua estrutura básica.



Tendo em conta, que alguma área do terreno era quase só monocultura (pessegal) e o solo encontrava-se na camada superficial, bastante descoberto (com lamaçais frequentes, sempre que chovia) e empobrecido, optou-se por deixar a natureza recuperar a fertilidade natural e fixar melhor as terras (com o crescimento de vegetação rasteira), evitando assim, um exagerado escoamento de nutrientes para zonas mais baixas.


Fêmeas adultas do género Lampyris, têm aparecido (sobretudo nas zonas marginais do terreno), mas pela primeira vez (este ano), desde que são feitas observações, começaram também a aparecer no meio do terreno. Luciola lusitanica também tem colonizado a parte central, mas nada se sabe ainda sobre a Lamprohiza paulinoi, que apenas foi encontrada uma vez no terreno.
Convém (muito) evitar deslocar as fêmeas dos seus locais de iluminação (onde aparecem à noite). Normalmente a fêmea escolhe um local certo, ao centímetro para que o macho a consiga avistar e depois recolhe-se para descansar, geralmente sempre na mesma toca (e também é aqui que encontra condições ideais para deixar os seus ovos).
Isto, porque poucos dias antes de emergir como adulta, a larva escolhe um local certo para poder pupar em tranquilidade (normalmente uma toca, perto de um local exposto) e é esse preciso refúgio, que ela vai utilizar depois para descansar (durante as noites em que vai para o exterior tentar atrair um parceiro com a sua luz) e até desovar, caso consiga lograr o acasalamento.

Portanto, apenas em casos excepcionais e por fortes razões, se devem agarrar/manusear as fêmeas adultas que aparecem a brilhar no exterior. E este conselho, serve para praticamente todas as espécies de pirilampo conhecidas em Portugal.


      As fêmeas realizam normalmente um percurso fixo, desde o local de iluminação até ao seu esconderijo (clique na foto para aumentar o detalhe).


Será que o seu jardim tem pirilampos? Há pessoas que dizem que gostariam de ver pirilampos e se calhar não sabem que mesmo no seu jardim ainda existem estes seres luminosos. Ou então, muito perto de sua casa. Poderá tornar-se você mesmo o guardião de uma população de pirilampos e garantir que pelo menos graças ao seu interesse, eles não serão esquecidos.

Como detetar os seus sinais, onde e quando, saiba mais aqui.










Thursday, July 24, 2014

Omphalotus olearius


Mapa simplificado da distribuição geográfica recente (segundo os últimos relatos confirmados), para o Omphalotus olearius.

Wednesday, July 23, 2014

Minhocas bioluminescentes



Mapa simplificado da distribuição geográfica recente (segundo os últimos relatos confirmados), para bioluminescência observada em minhocas (géneros e espécies por identificar).

Contudo para o caso da Ilha Terceira (Açores) trata-se da Microscolex phosphoreus e na Madeira da Microscolex phosphoreus  e da Microscolex dubia.