Este é um blog dedicado à bioluminescência de todo o mundo, mas com particular destaque a Portugal. Poesias, reportagens, imagens, descrições científicas é tudo bem vindo a este espaço.
Monday, May 12, 2014
Monday, May 05, 2014
Poluição luminosa
Um candeeiro de iluminação pública normal, não só devia usar menos energia para produzir a mesma quantidade de luz (e de forma menos nociva para o ambiente), como também devia estar colocado e projetado, de forma a iluminar corretamente o alvo, otimizando assim o efeito da iluminação (e desperdiçando menos luz para o espaço.
Tipos de candeeiros diferentes, têm efeitos diferentes, também na visibilidade das estrelas, durante a noite:
Está provado que as noites estreladas são também cada vez mais uma raridade e que esta beleza (que é também um sinónimo de saúde ambiental) vai-se restringindo a locais cada vez mais isolados ou a tempos dos nossos antepassados.
Toda a luz vinda da Terra, que vemos do espaço durante a noite, são literalmente milhões de euros a serem desperdiçados em pouco espaço de tempo, com a agravante de destruir o ambiente e de nos impedir de ver um céu estrelado ou uma aurora boreal (sim, têm sido reportadas até auroras boreais em Portugal (mesmo já após o ano 2000) mas apenas foram vistas em zonas escuras de Norte do país, e em certas alturas do ano).
Coimbra iluminada a LED
Se isto realmente se realizar, será um feito.
Um grupo de cientistas descobriu que usando as estruturas microscópicas do abdómen de pirilampos, conseguem aumentar a eficiência das luzes LED em 55%:
A primeira lei anti-poluição artificial luminosa é conhecida na Republica Checa:
Investigação realizada no País de Gales reforça a possibilidade de que lâmpadas de sódio podem ter uma influência importante nas populações de pirilampos locais:
A alteração do tipo de lâmpada (de sódio para led), teve um efeito positivo nas populações de pirilampos.
Uma investigação publicada em 2014, sugere que a luz LED é menos prejudicial para os insectos, que a luz fluorescente compacta:
Uma investigação publicada em 2014, sugere que a luz LED é menos prejudicial para os insectos, que a luz fluorescente compacta:
http://lrt.sagepub.com/content/early/2014/03/14/1477153514526880
Lâmpadas LED com as côres âmbar, vermelha e amarela, por exemplo, são consideradas ainda menos atraentes para os invertebrados, que as LED de côr azul.
A minha opinião, é que não há nada como testar as luzes no campo, e medir os prós e contras.
Além das luzes terem o dever de cumprir bem o papel da iluminação, devem ser eficientes energeticamente e não constituirem um problema para a fauna e a flora.
Espero que cenários como estes, não se tornem apenas em uma lembrança do passado, no nosso planeta:
https://www.youtube.com/watch?v=V-oLJ0o2plw
https://www.youtube.com/watch?v=Vph_RYfyHFI
Thursday, May 01, 2014
Surgem os primeiros pirilampos adultos de 2014
Na noite de 7 Abril, na freguesia de Santa Maria de Belém e de Algés, foram avistados os 2 primeiros pirilampos adultos do ano de 2014 (Luciola lusitanica).
Na Serra da Carregueira, em 7 dias, notou-se um aumento de cerca de 90 vaga-lumes.
Vamos ver, como será 2014, em relação a anos anteriores.
Thursday, November 14, 2013
2 boas novas
Obrigado a todas as pessoas que colaboraram com informações sobre avistamentos de bioluminescência, (através do meu email).
Tem sido indispensável a vossa participação. Estão a ajudar a conservar os animais que tanto gostam de admirar e observar.
Mudando de assunto: a exposição dedicada à Bioluminescência que realizei no Festival da Luz de Cascais, foi um verdadeiro sucesso: vários milhares de pessoas (oriundas de diversos países) visitaram o espaço luminoso em que se tornou Cascais (durante 3 noites, de 13 a 15 de Setembro).
Dei também uma palestra subordinada ao tema da bioluminescência e quais as soluções para a sua conservação («Bioluminescence, bioluminescent creatures and the solutions for its conservation»), no Centro Cultural de Cascais.
No total dos 3 dias, o Festival da Luz, recebeu mais de 500.000 pessoas!
Especial agradecimento à: organização o.cubo.com, Câmara Municipal de Cascais e a todos os que estiveram presentes.
Obrigado!
Friday, June 14, 2013
Este ano, têm-se observado muitos pirilampos, mas ainda é muito cedo para avançar com algum rescaldo.
Se tem observado vaga lumes ou outras formas de bioluminescência, por favor, não hesite em enviar-me um email ou pode até mesmo enviar-me um comentário (ver «comments» logo abaixo).
Se poder, indique: 1- Localidade 2- Dia, hora 3- Condições luminosas no local 4- Tempo/ Condições atmosféricas 5- Numero de pirilampos observado (pode ser uma estimativa) 6- Tipo de brilho (Côr da luz e estabilidade luminosa (pulsares rápidos, lentos, ou luz estável). 7- Comportamento (poisado/a voar/etc...)
8-Habitat (campo aberto/floresta/jardim/berma/dunas/zona urbana, etc...).
Relatos de diferentes partes do mundo, dão-nos conta de um evidente decréscimo, das populações de insetos luminosos.
Como já foi referido, os vaga lumes têm um papel fundamental na saúde dos ecossistemas.
Envie-me de preferência um email para livinglightfestival@gmail.com
Conto então com a sua colaboração! Está a contribuir para o maior conhecimento e conservação destes misteriosos e fascinantes animais.
Thursday, February 14, 2013
Saturday, December 01, 2012
Monday, October 01, 2012
Esta espécie recentemente descrita em «Proceedings of the Royal Society B», tem uma concha que parece opaca, mas na verdade, difunde a luz produzida pelo corpo do caracol.
Mais aqui.
Mais aqui.
Saturday, September 22, 2012
Tuesday, May 29, 2012
Bioluminescência no género Armillaria
É a primeira vez que vejo em vídeo como estes fungos brilham:
http://www.youtube.com/watch?v=B3-UrZzm-s4&feature=relmfu
Visita guiada de campo foi um sucesso
No dia 22 de Maio, coordenei (tecnicamente) uma visita de campo para ver pirilampos, nas áreas verdes de Lisboa (numa iniciativa levada a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa).
Foi bom, não só porque vimos muitos vaga lumes, mas também porque vieram tanto pais como filhos, o que acabou por dar um ambiente ainda mais alegre e divertido, à caminhada.
Fica aqui um testemunho:
«Pode-se dizer que era um tiro no escuro mas que era capaz de prometer, pelo menos porque era a primeira vez que o ia fazer - ir ao Monsanto à noite.
Para algumas alminhas que lerão isto, só lerão isto - "Monsanto à noite", talvez porque coitados... não estarão habituados a outra coisa mas garanto que é muito mais do que isso.
O Centro de Interpretação do Monsanto fez uma visita guiada de noite por uma das zonas protegidas e esta com o propósito de dar a conhecer a biodiversidade que lá existe e... os pirilampos. A principio quando soube desta possibilidade e mesmo durante o telefonema de marcação só pensava em que seria uma oportunidade de fazer algo de diferente da rotina diária. E foi. Momentos houve em que me senti novamente uma criança, tal pensava eu, a surrealidade de tudo aquilo que afinal, teve tudo de real. Bonito. Giro. Giro e bonito. Foi de noite e foi mesmo pedido para que ninguém utilizasse lanternas ou outros focos de luz, e o mais engraçado foi que nesse preciso momento, uma criança deixou cair a lanterna que tinha debaixo da camisola, e toda a gente riu. O objectivo era passar pelos trilhos no escuro e ter a oportunidade de ver os pirilampos.
Parvoice, poder-se-á pensar! Mas não, não foi nenhuma parvoice.
Independentemente do percurso ter sido pequeno, nada disso veio ao de cimo assim que começaram a aparecer os ditos pirilampos, num bailado por entre as plantas, por dentro delas e por cima, ao longe e mesmo ao pertinho; e por mais incrivel que possa parecer, também nas mãos e pontas dos dedos de algumas pessoas!
Fomos dar a um lago numa clareira onde se podiam ouvir "os cânticos da noite", uma algarviada de sons de sapos, râs, grilos e afins, tudo iluminado pelas luzes da cidade e os "intermitentes" dos pirilampos. Adorei.
Támbém é possivel efectuar a a visita durante o dia. Mas esta, de noite ficará na memória, de certo!»
http://pitredbull.blogspot.pt/2012/05/noite-com-os-pirilampos.html
Wednesday, May 23, 2012
Luzes nas cavernas
Kenta Hirayama, Austrália
Surpreendemente (as luzes azuis) são produzidas por larvas da Ordem Diptera, estando por isso, mais próximas das moscas do que dos pirilampos propriamente ditos.
Em Portugal, existem espécies de dípteros bioluminescentes, mas que ainda não foram estudadas (do género Keroplatus, por exemplo).
Tuesday, April 24, 2012
Wednesday, April 18, 2012
Já apareceram!!
Já foram vistos dois vaga lumes, na Serra da Carregueira.
2 fêmeas adultas de Luciola lusitanica.
Sunday, April 08, 2012
Já viu algum pirilampo?
Tenho recebido algumas informações de avistamentos de vaga lumes e de outras formas bioluminescentes. Mas relanço aqui o assunto.
Quem viu alguma coisa, por favor, envie-me um mail, pm ou até um «comment».
Tente enviar uma resposta, que responda às seguintes questões:
1- Local e hora do avistamento. ( o mais pormenorizado que poder indicar, melhor).
2- Condições atmosféricas ( se estava a chover, húmido, seco, calor ou outros...)
3- Condições de luminosidade do local ( tinha iluminação artificial perto, longe ou nenhuma, se sim de que côr era a luz).
4-Que tipo de luz emitia o pirilampo? Côr? Piscava ou mantinha-se sempe acesa? Pulsares?
5- Em que habitat estava o pirilampo? Floresta, campo, berma de caminho, etc... Diga-nos também se souber em que plantas o animal estava poisado ou a sobrevoar.
6- Por fim diga-nos o que é que o vaga lume estava a fazer? A comer, a acasalar, a descansar, a andar, a voar, etc...
As suas informações são muito importantes, pois muito pouco se sabe sobre estes animais misteriosos.
Pode também dar um relato mais sintético sem responder a algumas das questões.
Em muitos locais se assiste à diminuição notória dos numeros de pirilampos e assim se vai perdendo um dos maiores espetáculos da natureza.
Envie por email de preferência para: livinglightfestival@gmail.com
Obrigado!!
Saturday, April 07, 2012
Pirilampos adultos ainda não apareceram
Este ano e até hoje ainda não vi nenhum adulto. Será da seca deste inverno? Será do menor número de saídas de campo? Certas zonas continuam a ser monitorizadas semanalmente, mas ainda nada apareceu (mesmo nos locais onde costumavam de aparecer mais cedo).
A solução é continuar a investigar...
A solução é continuar a investigar...
Sunday, December 18, 2011
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