Tuesday, May 29, 2012

Bioluminescência no género Armillaria



É a primeira vez que vejo em vídeo como estes fungos brilham:


http://www.youtube.com/watch?v=B3-UrZzm-s4&feature=relmfu




Visita guiada de campo foi um sucesso



No dia 22 de Maio, coordenei (tecnicamente) uma visita de campo para ver pirilampos, nas áreas verdes de Lisboa (numa iniciativa levada a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa).

Foi bom, não só porque vimos muitos vaga lumes, mas também porque vieram tanto pais como filhos, o que acabou por dar um ambiente ainda mais alegre e divertido, à caminhada.

Fica aqui um testemunho: 

«Pode-se dizer que era um tiro no escuro mas que era capaz de prometer, pelo menos porque era a primeira vez que o ia fazer - ir ao Monsanto à noite.
Para algumas alminhas que lerão isto, só lerão isto - "Monsanto à noite", talvez porque coitados... não estarão habituados a outra coisa mas garanto que é muito mais do que isso.

O Centro de Interpretação do Monsanto fez uma visita guiada de noite por uma das zonas protegidas e esta com o propósito de dar a conhecer a biodiversidade que lá existe e... os pirilampos. A principio quando soube desta possibilidade e mesmo durante o telefonema de marcação só pensava em que seria uma oportunidade de fazer algo de diferente da rotina diária. E foi. Momentos houve em que me senti novamente uma criança, tal pensava eu, a surrealidade de tudo aquilo que afinal, teve tudo de real. Bonito. Giro. Giro e bonito. Foi de noite e foi mesmo pedido para que ninguém utilizasse lanternas ou outros focos de luz, e o mais engraçado foi que nesse preciso momento, uma criança deixou cair a lanterna que tinha debaixo da camisola, e toda a gente riu. O objectivo era passar pelos trilhos no escuro e ter a oportunidade de ver os pirilampos.
Parvoice, poder-se-á pensar! Mas não, não foi nenhuma parvoice.
Independentemente do percurso ter sido pequeno, nada disso veio ao de cimo assim que começaram a aparecer os ditos pirilampos, num bailado por entre as plantas, por dentro delas e por cima, ao longe e mesmo ao pertinho; e por mais incrivel que possa parecer, também nas mãos e pontas dos dedos de algumas pessoas!
Fomos dar a um lago numa clareira onde se podiam ouvir "os cânticos da noite", uma algarviada de sons de sapos, râs, grilos e afins, tudo iluminado pelas luzes da cidade e os "intermitentes" dos pirilampos. Adorei.
Támbém é possivel efectuar a a visita durante o dia. Mas esta, de noite ficará na memória, de certo!»

http://pitredbull.blogspot.pt/2012/05/noite-com-os-pirilampos.html
 

Wednesday, May 23, 2012

Luzes nas cavernas



                                          
                                            Kenta Hirayama, Austrália

                        
              
Surpreendemente (as luzes azuis) são produzidas por  larvas da Ordem Diptera, estando por isso, mais próximas das moscas do que dos pirilampos propriamente ditos.
Em Portugal, existem espécies de dípteros bioluminescentes, mas que ainda não foram estudadas (do género Keroplatus, por exemplo).






Tuesday, April 24, 2012

Phosphaenus hemipterus



   Macho e fêmea adultos:



















  Um macho adulto:

  http://www.youtube.com/watch?v=VDGl5tNt_o0


Wednesday, April 18, 2012

Já apareceram!!



Já foram vistos dois vaga lumes, na Serra da Carregueira.
2 fêmeas adultas de Luciola lusitanica.


Sunday, April 08, 2012

Vaga lume de Coimbra





  Encontrado em finais de Abril de 2009.
  Lamprohiza paulinoi (fêmea adulta).




Já viu algum pirilampo?
Tenho recebido algumas informações de avistamentos de vaga lumes e de outras formas bioluminescentes. Mas relanço aqui o assunto.
Quem viu alguma coisa, por favor, envie-me um mail, pm ou até um «comment».
Tente enviar uma resposta, que responda às seguintes questões:

1- Local e hora do avistamento. ( o mais pormenorizado que poder indicar, melhor).
2- Condições atmosféricas ( se estava a chover, húmido, seco, calor ou outros...)
3- Condições de luminosidade do local ( tinha iluminação artificial perto, longe ou nenhuma, se sim de que côr era a luz).
4-Que tipo de luz emitia o pirilampo? Côr? Piscava ou mantinha-se sempe acesa? Pulsares?
5- Em que habitat estava o pirilampo? Floresta, campo, berma de caminho, etc... Diga-nos também se souber em que plantas o animal estava poisado ou a sobrevoar.
6- Por fim diga-nos o que é que o vaga lume estava a fazer? A comer, a acasalar, a descansar, a andar, a voar, etc...

As suas informações são muito importantes, pois muito pouco se sabe sobre estes animais misteriosos.
Pode também dar um relato mais sintético sem responder a algumas das questões.
Em muitos locais se assiste à diminuição notória dos numeros de pirilampos e assim se vai perdendo um dos maiores espetáculos da natureza.

Envie por email de preferência para: livinglightfestival@gmail.com

Obrigado!!


Saturday, April 07, 2012

Pirilampos adultos ainda não apareceram

Este ano e até hoje ainda não vi nenhum adulto. Será da seca deste inverno? Será do menor número de saídas de campo? Certas zonas continuam a ser monitorizadas semanalmente, mas ainda nada apareceu  (mesmo nos locais onde costumavam de aparecer mais cedo).

A solução é continuar a investigar...


Sunday, December 18, 2011

Friday, December 09, 2011

Artigo sobre Bioluminescência



Publiquei um artigo dedicado à bioluminescência, no Jornal Quercus Ambiente.

Para ver a publicação, é necessário ir ao site oficial da Quercus (http://www.quercus.pt/), e embaixo existe a secção Jornal Quercus Ambiente (é aí que devem clicar). Ao abrir, a publicação aparece no lado direito («bioluminescência: a magia dos pirilampos»), mas para aceder veja a coluna no lado esquerdo, que diz: Setembro/Outubro de 2011.



Thursday, October 06, 2011

Resumo da época dos pirilampos adultos de 2011


Tendo em conta que já estamos em Outubro, a probabilidade de avistamento de mais adultos é quase nula.

Este ano verificou-se uma tendência para a diminuição do número de pirilampos adultos, ainda que novas referências fossem obtidas de diferentes localidades.

Por outro lado, observaram-se alguns eventos surpreendentes (embora muito localizados), de explosão populacional e de aparição surpreendemente tardia de vários pirilampos adultos
(até Setembro).

Pela primeira vez foram coordenadas visitas de campo para ver pirilampos, onde compareceram tanto crianças como adultos, de diferentes meios sociais e económicos.
O resultado final foi bastante satisfatório!

Agora aguardam-se as primeiras chuvas, para ver a nova geração de pirilampos a iluminar os nossos campos.


Wednesday, September 21, 2011

Saturday, May 14, 2011

Tem visto vaga lumes?
























Nesta fase do ano, os cortejamentos nupciais luminosos dos vaga lumes, já estão a começar (sobretudo na zona Sul do país).
Se avistar algum pirilampo ou outra forma de bioluminescência, não tenha cerimónias em descrever o sucedido, para o seguinte email: livinglightfestival@gmail.com.
Uns temas abaixo, tem algumas indicações, sobre como colaborar com este projeto.
Se quiser enviar uma versão mais simplificada também pode deixá-la aqui mesmo ou enviá-la para o meu email.
O seu contributo tem uma grande importância no aumento do conhecimento sobre estes animais misteriosos.




Saturday, February 05, 2011

Bioluminescência marinha



Pormenor interessante de um tentáculo bioluminescente da lula vampiro.
Diferentes tons de azul e verde aparecem na imagem.

http://www.biolbull.org/cgi/content/full/205/2/102

Este artigo científico, revela novas facetas da complexa bioluminescência, desta espécie primitiva de lula, que está presente em Portugal.


Site onde se pode dar um «mergulho» experimental até ao fundo do oceano:

http://www.oceanrecon.org/cfiles/biolum_study.cfm

E ainda não conhecemos mais de 95% das profundezas dos oceanos!



Pequeno vídeo com David Atenborough:

https://www.youtube.com/watch?v=onELlblAI0U







Tuesday, January 18, 2011

Fungos bioluminescentes em Portugal



















                                           Omphalotus olearius - Carlos Enrique Hermosilla




  Cogumelo pingos de vela (Xylaria hypoxylon)  Jan Hamilton






















  Mycena haematopus



  Um vídeo com  a espécie Omphalotus illudens:

  https://vimeo.com/31319837


Lista de espécies de fungos bioluminescentes presentes em Portugal:

Armillaria mellea

Armillaria gallica

Armillaria ostoyae

Armillaria tabescens

Collybia tuberosa

Flamullina velutipes

Mycena haematopus

Mycena maculata

Mycena epipterygia

Mycena rosea

Mycena inclinata

Mycena crocata

Mycena stylobates

Mycena sanguinolenta

Mycena tinttinabullum

Mycena galopus

Mycena pura

Mycena polygramma

Omphalotus olearius

Omphalotus illudens

Roridomyces roridus

Xylaria hypoxylon


Existe a possibilidade de mais espécies de Mycena serem bioluminescentes (e não só).

Está presente no nosso país, a espécie Panellus stipticus (tanto quanto sei, é apenas conhecida na Ilha da Madeira) mas só se conhece bioluminescência nas estirpes norte-americanas.
Contudo, ainda nada se sabe sobre a variedade presente na Madeira.

Mas aqui está a primeira referência feita para Portugal que conheço, sobre o assunto.


Saturday, January 15, 2011

Colêmbolos bioluminescentes em Portugal



Existe uma espécie de colêmbolo (Anurida granaria) presente em Portugal em que foi observada bioluminescência.
Este aspeto só recentemente descrito (http://www.byteland.org/bioluminus/ag_display.html) torna cada vez mais patente, a falta de conhecimentos sobre quais as espécies bioluminescentes que existem e que estão ainda por descobrir (mesmo aquelas mais conhecidas que ninguém pensava que teriam capacidades luminosas, podem dar grandes surpresas).
Primeira introdução feita à presença de colêmbolos bioluminescentes em Portugal:
Pelos dados que disponho, tenho a informação sobre a presença desta espécie em 3 localidades portuguesas (todas costeiras). Para evitar a perturbação de habitat, vou apenas divulgar as regiões: Açores, Madeira e Estremadura.
Esta espécie tem um aspecto translúcido (ideal para refletir a sua luz para o exterior) e vive normalmente abrigada debaixo de pedras ou troncos.
Ainda não se sabe claramente porque brilha, mas tem sido apresentada a possibilidade de o fazer para comunicar entre si, sobretudo em situações de possível perigo, distúrbio, ruído, etc...
Existem relatos de vários colêmbolos desta espécie, brilharem simultâneamente. O brilho é rápido, intenso, não consiste em pulsares e os colêmbolos necessitam de repousar entre brilhos (talvez porque haja um gasto metabólico elevado que necessite de ser recompensado).
Existe a hipótese de que mais espécies sejam bioluminescentes.


Uma espécie luminosa do Japão: Lobella sp.






Friday, December 03, 2010

Ponto da situação...






http://bighugelabs.com/onblack.php?i...960&size=large


De salientar que entretanto já encontrei a espécie que está acima (Omphalotus olearius).
A bioluminescência é bastante visível, mas é necessária alguma habituação dos olhos ao ambiente escuro para os cogumelos luminosos tornarem visíveis na sua plenitude (ambiente escuro, que seria normal na maior parte do decorrer da sua evolução, antes que o Homem instalasse luzes artificiais em vários sítios...).
Estes cogumelos, apenas brilhavam nas lâminas (na fase de dispersão de esporos) e quando possuem uma coloração laranja viva.
Mas encontrei um exemplar que também brilhava em parte do chapéu!


Saturday, June 19, 2010

Participe!





Foto:  http://papics.eu/blog/?tag=fenyszennyezes

Já viu algum pirilampo?
Tenho recebido algumas informações de avistamentos de vaga lumes e de bioluminescência em geral. Mas relanço aqui o assunto. Quem já viu alguma forma de bioluminescência, por favor, envie-me um mail, pm ou até um «comment».
Tente enviar uma resposta que responda às seguintes questões:


1- Local e hora do avistamento. (o mais pormenorizado que poder indicar, melhor).


2- Condições atmosféricas ( se estava a chover, húmido, seco, calor,etc...)


3- Condições de luminosidade do local ( tinha iluminação artificial perto, longe ou nenhuma, se sim de que côr era a luz).


4-Que tipo de luz emitia o ser vivo? Côr? Piscava ou mantinha-se sempe acesa? Pulsares?


5- Em que habitat estava o ser luminoso? Floresta, campo, berma de caminho, etc..?


6. Se for um animal, diga-nos também (se possível e se for relevante) em que plantas estava poisado ou a sobrevoar.


6- Por fim diga-nos o que é que o ser luminoso estava a fazer? A comer, a acasalar, a descansar, a andar, a voar, etc..?


As suas informações são muito importantes, pois muito pouco se sabe sobre estes animais misteriosos.
Pode também dar um relato mais sintético sem responder a algumas das questões.
Se poder tirar uma foto, agradecemos.
Pode também pedir-nos referências para a identificação de espécies em Portugal.

Em muitos locais se assiste a diminuição notória dos pirilampos, por exemplo, e assim se vai perdendo um dos maiores espectáculos da natureza.

Envie email de preferência para : livinglightfestival@gmail.com

Obrigado!