Sunday, April 27, 2008

Lampyris noctiluca




Joakim T


Lampyris sp. (Portugal)










Lampyris sp.







                              Foto tirada por Caliaetu


Monday, April 21, 2008

Bom detalhe!



In: http://www.psicofxp.com/forums/articulos-sobre-hobbies.557/604064-insectos-5.html


Fêmeas de Lampyris





       Estas fêmeas adultas de Lampyris sp. foram vistas no verão.
                Pode clicar nas fotos para aumentar o detalhe.

                              Autor: José Ramon Pato V.



Wednesday, April 16, 2008

Vaga lumes de Taiwan!


Taiwan é um país especialmente dedicado aos vaga lumes, pois possue numerosas espécies e numerosos estudos são feitos para identificar e proteger as espécies.
É um dos países mais avançados, no que concerne o estudo destas espécies:

Alteração realizada em 2014:

http://taiwan-itinerary.blogspot.pt/2014/04/Fireflies.html

Lamprohiza paulinoi


Desde o início de Abril que tem sido possível encontrar Lamprohiza paulinoi na região de Lisboa.
É uma espécie que começa a aparecer cedo em Portugal tal como a Luciola lusitanica.
O género Luciola tem muitas espécies espalhadas pelo Velho mundo.
O género Lamprohiza, está restrito à Europa.


Tuesday, March 18, 2008

Primeiros avistamentos de pirilampos adultos em 2008



O primeiro avistamento foi feito na zona de Lisboa, no dia 4 de Fevereiro!
Pode-se dizer que é bastante cedo, um avistamento neste mês.
Tratou-se efectivamente de um macho de Luciola lusitanica.

O segundo avistamento, foi feito, já em 15 de Março, a cerca de 200 metros do primeiro avistamento e também se tratou de um macho de Luciola lusitanica.

Entre estas duas datas não se avistou nenhum vaga lume no local.



Thursday, February 28, 2008

Fotos com boa definição


Aconselho vivamente a clicarem nas fotos para aumentar o pormenor.
Espero este ano conseguir mais fotos de mais espécies e algumas com a luz produzida pelos vaga-lumes.
Obrigado por visitarem este espaço!


Fêmea de Luciola lusitanica














Phosphaenus hemipterus








                               Macho adulto



     Macho acabado de emergir do seu estado de pupa


Pupa de Lampyris!








Após terminar o seu crescimento a larva torna-se numa pupa.
Quando sente vibração no solo a larva brilha bastante, pois muitas das suas estruturas são translúcidas.
Normalmente a larva procura um local sossegado e abrigado para pupar pois é muito frágil durante essa fase.
Esta larva que foi fotografada conseguiu emergir uns dias mais tarde, sem qualquer problema. Veio a saber-se que era um grande macho.


Lamprohiza mulsanti








A transparência da sua cutícula (plano ventral e dorsal)  permite-nos ver à noite as suas luzes de todos os ângulos.

Todas estas 5 fotos foram tiradas a insectos do Parque Biológico de Gaia.





   Fêmea adulta de Lamprohiza mulsanti










   Macho adulto de Lamprohiza mulsanti


Phosphaenus hemipterus!












Aqui estão algumas fotos do esquivo Phosphaenus hemipterus.
Trata-se neste caso de um macho que encontrei no Norte de Portugal.
As antenas parecem estar sempre a sondar o ar, em busca de sinais odoríferos das fêmeas, pois este vaga lume tem comportamentos diurnos, ao contrário da maior parte das espécies de lampirídeos.
Esta é uma das únicas espécies que conheço, das mais de 2000 espécies de pirilampos, que tem comportamentos diurnos, mas macho e fêmea mantêm a sua capacidade luminosa até ao fim das suas vidas (provavelmente a par das espécies do género Phosphaenopterus).
Outro aspecto curioso é que não voam.
Acredita-se que mantêm a sua luz por razões anti-predatórias.


Wednesday, February 27, 2008

Fotos de Luciola lusitanica (macho)




   O macho apresenta olhos bem desenvolvidos.




   A estrutura branca atrás é o seu órgão luminoso




    Fase pré-vôo.




   Em repouso.



  As fotos foram tiradas por José Manuel Grosso Silva a uns Luciola lusitanica que eu encontrei no         Norte do país (zona de Avintes).

 Agradeço a hospitalidade do José (e da sua esposa), em receber-me em sua casa!

 Gostaria também de dizer, que foram muito importantes as informações que o José me forneceu sobre o  seu achado de Phosphaenus hemipterus em Trofa.
 Também gostei de esclarecer as dúvidas do José, sobre  Lamprohiza paulinoi (inclusive sobre a larva desta espécie), sobre a larva e o adulto de Luciola lusitanica, assim como sobre várias outras espécies de pirilampos portugueses.



Sunday, January 20, 2008

Fotos inéditas


Este blog apresenta, as primeiras fotos de sempre do comportamento luminoso de larvas de Luciola lusitanica, e do aspecto físico das larvas desta espécie.
As primeiras fotos de sempre de fêmeas e machos de Lamprohiza paulinoi (a primeira descrição sobre a bioluminescênca em machos, fêmeas e larvas de Lamprohiza paulinoi foi apresentada no International Firefly Congress, realizado em Junho de 2007, em Gaia) e do comportamento luminoso das larvas de Lamprohiza mulsanti.

Assim como mostrou ao mundo, as primeiras imagens de uma espécie nova para ciência encontrada em Portugal, em 2006. Este «novo» vagalume é do género Lampyris.







Tuesday, January 15, 2008

Projeto bioluminescência de Portugal: Pioneirismo e inovação.



Este projeto é considerado pioneiro, porque foi o primeiro a começar a estudar de forma exclusiva as espécies de vaga lumes e pirilampos, mas também diferentes fenómenos de bioluminescência em Portugal . O primeiro que se preocupou em inserir esta caraterística no campo da ecologia e do estudo comportamental. O primeiro, que em colaboração com particulares e serviços camarários, iniciou ações de sensibilização e conservação.
Apresentei, por isso mesmo, no Firefly Meeting Congress (21-25 de Junho de 2007) um trabalho, que foi o primeiro de sempre feito na área, pois albergou espécies nunca antes estudadas (nos respectivos capítulos abordados): «An introduction study on ecology, behaviour and habitat use of some Portuguese Lampyridae: Nyctophila reichii, Lamprohiza paulinoi  and Luciola lusitanica.»
Desde o início dos anos noventa, são registadas observações (inclusive com um relato completo da evolução de uma população de Lamprohiza paulinoi, antes e após o uso de pesticidas). O ano de 2008 avizinha-se prometedor, com mais voluntariado, com pedidos de revistas científicas para a publicação de artigos, com participações na rádio, etc...
O nosso projeto de investigação de bioluminescência de Portugal, com raízes no final dos anos 90, humildemente e dedicadamente é pioneiro e o único até agora, a estudar diferentes fenómenos luminosos (produzidos por seres vivos), em Portugal.
Acreditamos também que a sua existência é benéfica para todos e que ajuda a preservar a Natureza.



Reportagem com a sua colaboração



Tenho recebido algumas informações de avistamentos de vaga lumes e outros seres luminosos (mesmo até marinhos).

Relanço aqui o assunto. Quem viu algum, por favor, envie-me um mail, pm ou até um «comment».

Tente enviar uma resposta que responda às seguintes questões:


1- Local e hora do avistamento. ( o mais pormenorizado que poder indicar, melhor).


2- Condições atmosféricas ( se estava a chover, húmido, seco, calor ou outros...)


3- Condições de luminosidade do local ( tinha iluminação artificial perto, longe ou nenhuma, se sim de que côr era a luz).


4-Que tipo de luz emitia o pirilampo? Côr? Piscava ou mantinha-se sempe acesa? Pulsares?


5- Em que habitat estava o pirilampo? Floresta, campo, berma de caminho, etc... Diga-nos também se souber em que plantas o animal estava poisado ou a sobrevoar.


6- Por fim diga-nos o que é que o vaga lume estava a fazer? A comer, a acasalar, a descansar, a andar, a voar, etc...



As suas informações são muito importantes, pois muito pouco se sabe sobre estes animais misteriosos.
Em muitos locais se assiste a diminuição notória dos seus números e assim se vai perdendo um dos maiores espetáculos da natureza.


Friday, December 28, 2007

Cogumelos brilhantes




   Uma perspetiva diferente....



    Cogumelos brilhantes a crescer num ramo






   Mainichi Shimbun









  Foto de Rodrigo Baleia



  Como já foi afirmado a bioluminescência chega também ao mundo dos fungos.


  Em Portugal também existem cogumelos bioluminescentes, que são, às vezes, visíveis em locais        frescos e em noites húmidas, nomeadamente em florestas de folha larga.

  Fonte


Factos sobre a bioluminescência


                         Oligoquetas luminosas



A bioluminescência como a conhecemos é produzida de forma bioquímica por fungos, bactérias e animais.

As côres conhecidas até agora são azul, verde, amarelo, laranja, vermelho, rosa e roxo.

Têm a maior profusão nos oceanos.

Peixes, moluscos, equinodermes, crustáceos, cnidários, plancton (entre outros) produzem luz.

Em água doce, existem alguns casos, como em algumas larvas de vaga lume que têm uma vida aquática e depois regressam ao ambiente terrestre para construir um casulo e tornarem-se adultas, no caso de um gastrópode aquático (Latia neritoides) da Nova Zelândia e algumas batérias parasitas que provocam a «doença luminosa» em alguns artrópodes aquáticos.

Em terra existe uma espécie de caracol luminoso, na Malásia (Quantula striata), existem milipedes, centípedes, oligoquetas (minhocas), fungos (cogumelos), nemátodes e entre os insetos existem colêmbolos, baratas, alguns Dípteros, e pelo menos 4 famílias de escaravelhos (Staphylinidae, Lampyridae, Phengodidae e Elateridae), também conhecidos vulgarmente por pirilampos ou vaga-lumes..