Gonostoma elongatum
Chiasmodon niger
Malacosteus niger
Estas ilustrações estão presentes no livro «Fire in the Sea: Bioluminescence & Henry Compton's Art of the Deep»
H. Compton descreveu a Gonostoma elongatum como: «tão brilhante como uma strip de Las Vegas.»
Mas outras espécies são igualmente bastante luminosas: uma espetacular ilustração da espécie Chiasmodon niger, mostra a bioluminescência desta espécie, somada à da luminosa presa que esta conseguiu apanhar, com grupos de luzes ao longo de corpo (de cores diferentes).
As espécies aqui representadas e identificadas estão presentes em Portugal (e tantas outras mais que aparecem no livro).
Henry Compton, biólogo marinho, fez muitos mergulhos no Golfo do México, e tinha como hábito, apanhar animais abissais, observá-los e fotografá-los num quarto escuro durante horas. Fez algumas descrições taxonómicas assim como escreveu algumas estranhas narrativas sobre os animais que via.
David McKee, o autor deste livro, infelizmente nunca teve a chance de conhecer pessoalmente Compton, pois este morreu, na mesma semana em que os dois iam supostamente se encontrar.
Depois da morte de Compton, 2 caixas que continham os seus pertences, foram encontradas na garagem da sua cunhada, onde ficaram uns 6 meses, até esta se decidir a comunicar a sua presença, junto de David McKee. Ambos se reuniram e David ficou espantado com a quantidade de informação e os desenhos de Henry Compton.
Após a publicação da obra, «Foi como se tivesse dado à luz», disse McKee.
O livro inclue 59 pinturas de Compton, taxonomia, narrativas e alguma informação sobre as profundidades abissais oceânicas e sobre o próprio Henry Compton.
ReplyDeleteAdorei!
ReplyDeleteMuito interessante, sem dúvida.
Não existem estas espécies em todos os mares?
ReplyDeleteNão, tanto quanto se sabe, várias só têm sido encontradas em certos países, em certas zonas dos oceanos e normalmente apenas a grandes profundidades.
ReplyDeleteGostei da história por trás destas belas ilustrações.
Obrigado.
ReplyDeleteOk, obrigado pela informação.
ReplyDeleteAchei curioso e intrigante, agradeço-lhe a partilha.
Tenho tido pouco tempo, mas a pouco e pouco, vou preparando o relato do que vi este verão junto ao mar (tal como prometi há uns meses, pois disse que iria estar a fazer investigação numa zona do litoral).
ReplyDeleteObrigado, Rita!
ReplyDeleteAs ilustrações estão muito boas e tal como o Sr. Geog. disse, a história também.
Os fundos oceânicos, ao contrário do que alguns pensavam há uns anos, estão cheios de vida.
Na última ilustração, reparei que o autor quis dar um realismo maior à emissão luminosa do peixe, e o efeito ficou engraçado.
ReplyDeleteBela surpresa, obrigado!
Extraordinária a complexidade.
Andamos a pôr em risco estas espécies?
ReplyDeleteA pesca de profundidade no mar alto e a poluição, são altamente prejudiciais para estas espécies.
Os ecossistemas abissais, têm uma enorme importância para a saúde dos mares e do planeta.